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Atletismo

O Atletismo é a modalidade em que o Brasil mais conquistou medalhas em Jogos Paralímpicos. Ao todo, o país já faturou 170 medalhas na história da competição somando os pódios das provas nas pistas e no campo – foram 48 de ouro, 70 de prata e 52 de bronze. Nacionalmente, a modalidade é administrada pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) e, internacionalmente, pela World Para Athletic, entidade que atua como braço do Comitê Paralímpico Internacional (IPC, em inglês).

O atletismo pode ser praticado por atletas com deficiência física, visual ou intelectual. Há provas de corrida, saltos, lançamentos e arremessos, tanto no feminino quanto no masculino.

Para os atletas com deficiência visual, as regras de utilização de atletas-guia e de apoio variam de acordo com a classe. Sendo obrigatório para os atletas da classe T11 (acuidade visual menor que LogMAR 2.60), opcional para a classe T12 (acuidade visual de LogMAR1.50 até 2.60; e/ou campo visual menor que 10 graus de diâmetro) e não permitido para os competidores da classe T13 (acuidade visual de LogMAR 1.40 até 1; e/ ou campo visual menor que 40 graus de diâmetro).

Nas provas de fundo de 5.000m, de 10.000m e na maratona, os atletas das classes T11 e T12 podem ser auxiliados por até dois atletas-guia durante o percurso (a troca pode ser feita no decorrer da disputa). No caso de pódio, apenas o atleta-guia que terminar a prova recebe medalha.

Fonte: Comitê Paralímpico Brasileiro

1

Deficiências

  • Visual

  • Fìsica

  • Mental

2

Gênero

  • Feminino

  • Masculino

3

Provas

  • Campo

  • Rua

  • Pista

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Provas

  • Pista

  • Velocidade: 100m, 200m, 400m, rev. 4x400m e rev. 4x100m
    Meio-fundo: 800m e 1.500m
    Fundo: 5.000m e 10.000m
    Salto em distância
    Salto em altura
    Salto Triplo

  • Rua

  • Maratona (42km)
    Meia-maratona (21km)

  • Campo

  • Lançamento de disco e club
    Lançamento de dardo
    Arremesso de peso

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Classes

1

Os competidores são divididos em grupos de acordo com o grau de deficiência constatado pela classificação funcional.

Os que disputam provas de pista e de rua (velocidade, meio-fundo, fundo e maratona) e saltos (altura, triplo e distância) levam a letra T (de track) em sua classe.

  • T  Track (pista)

  • T11 a T3  Deficiências visuais

  • T20  Deficiências intelectuais

  • T31 a T38  Paralisados cerebrais (31 a 34 para cadeirantes; 35 a 38 para andantes)

  • T40 a T41  Baixa estatura

  • T42 a T44  Deficiência nos membros inferiores sem a utilização de prótese

  • T45 a T47  Deficiência nos membros superiores

  • T51 a T54  Competem em cadeiras de rodas

  • T61 a T64  Amputados de membros inferiores com prótese

  • RR1 a RR3  Deficiência grave de coordenação motora competindo na petra.

2

Já os atletas que fazem provas de campo (arremessos e lançamentos) são identificados com a letra F (field) na classificação.

  • F  Field (campo)

  • F11 a F13  Deficiências visuais

  • F20  Deficiências intelectuais

  • F31 a F38  Paralisados cerebrais (31 a 34 para cadeirantes; 35 a 38 para andantes)

  • F40 e F41  Baixa estatura

  • F42 a F44  Deficiência nos membros inferiores

  • F45 e F46  Deficiência nos membros superiores

  • F51 a F57  Competem em cadeiras de rodas (sequelas de poliomielite, lesões medulares, amputações)

  • F61 a F64  Amputados de membros inferiores com prótese.

3

Para os atletas com deficiência visual, as regras de utilização de atletas-guia e de apoio variam de acordo com a classe funcional. Nas provas de 5.000m, de 10.000m e na maratona, os atletas das classes T11 e T12 podem ser auxiliados por até dois atletas-guia durante o percurso (a troca é feita durante a disputa).

No caso de pódio, o atleta-guia que terminar a prova recebe medalha. O outro, não. Há, também, situações específicas em que um guia que não estava inscrito inicialmente em determinada prova tenha de correr. Neste cenário, ele não recebe medalha, caso suba ao pódio.

           ATLETA-GUIA E APOIO

  • T11  Corre ao lado do atleta-guia e usa o cordão de ligação. No salto em distância, é auxiliado por um apoio.

  • T12  Atleta-guia e apoio, no salto, são opcionais.

  • T13  Não pode usar atleta-guia e nem ser auxiliado por um apoio.

Atletismo na Paraíba.

A Paraíba consolidou sua notabilidade no paradesporto após as paralimpíadas em 2021 graças aos resultados do atletismo com Cícero Valdiran Lins Nobre (bronze) no lançamento de dardo da classe F57 e Petrucio Ferreira –  100m (ouro) e 400m (bronze)da classe T47, 

Como consequência disso, a Paraíba tem atletas paraolímpicos em diversas seleções nacionais, dentre elas estão as equipes de atletismo com destaque para Petrúcio Ferreira que recentemente entrou para o livro dos recordes como atleta paralimpico  mais rápido do mundo

No Estado, existem várias instituições não governamentais que fomentam o para desporto como atividade principal ou parte dos serviços prestados, como o Instituto de Apoio à Pessoa com Deficiência na Paraíba (IPAD/PB). Além disso, o governo, através da Secretaria de Juventude, Esporte e Lazer (SEJEL), tem o programa Paraíba Paralímpica que oferece oportunidade de acesso ao esporte, atualmente são 604 atletas distribuídos em 42 polos de treinamento.

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